(Texto por Natália Maurer)
Hoje parei pra pensar no peso da fotografia em minha vida. Desde criança, sempre tive em casa uma caixa de sapatos de papelão lotada de fotos dos mais diferentes tamanhos, onde em cada falta de luz reuníamos todos na sala, admirando e relembrando cada momento. Lembro que todos os nossos aniversários e apresentações escolares eram fielmente registrados pelo meu pai e lembro como se fosse hoje da dor que sentimos quando descobrimos que o compartimento da câmera estava aberta, queimando um filme de 36 poses, cheio de recordações. Com o passar dos anos, me descobri uma jovem que, apesar da extroversão, sentia muita vergonha em ser fotografada e odiava fotos posadas e forçadas. Conseguia correr de uma câmera apontada mais rápido que o flash e ficava extremamente irritada ao ser fotografada espontaneamente. Acabei me afastando da fotografia até que o destino me presenteou com o Dener, meu namorado apaixonado por fotografia, que estava em processo de muito estudo e dedicação nessa época. Que sorte a minha, pois mesmo não gostando de ser fotografada, e discutindo várias vezes com o rosto coberto, o Dener foi me ajudando nesse processo de autoconhecimento através da fotografia, me mostrando as coisas de outro ângulo, e assim pude adentrar de vez nesse mundo e retomar cada nostalgia, cada sentimento, cada emoção do passado que tornava-se mais presente. Me peguei novamente catando fotos na velha caixa de sapatos, passei uma tarde na sala da casa da minha vó descobrindo entre tantas fotografias em preto e branco, tão bem cuidadas e organizadas, histórias de um passado tão distante e ao mesmo tempo refletido bem na minha frente.
Mas com certeza o auge da emoção foi abrir o álbum de casamento dos meus pais com outro olhar. Entre tantas fotos, tantos sentimentos, tanto afeto, foi incrível ouvir as narrativas deles em cada página virada, relembrar pessoas que não estão mais entre nós, vê-los com lágrimas nos olhos, reafirmando os votos ali, na minha frente, de amor eterno e verdadeiro.
(Foto do álbum de casamento dos pais da Nátalia)
E por isso te pergunto: se te pedissem para escolher uma foto, apenas uma, para guardar para o resto da sua vida, qual você escolheria? Fotografia é tesouro! Por mais que às vezes não nos sentimos tão bem em uma foto, ou deixamos de registrar um momento por parecer tão simples, o importante é estar presente (sempre!), para que no futuro as próximas gerações saibam de nós, e possam estar conectados de alguma forma com o que não viveram, mas que está ali eternizado, em 10x15.
E VAMOS FOTOGRAFAR TUDO!
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